Chá para a tricomoníase

Chá para tratar a tricomoniase dos
Pombos-correio
Plantas a utilizar
Tanchagem: A planta mais utilizada pelos irmãos Janssen, Os columbófilos Belgas mais célebres em todo o Mundo. Existem três espécies. A plantago major, a plantago lanceolata e a plantago média, todas elas espontâneas em Portugal, e muito fáceis de identificar. (qualquer uma serve).
Vara de ouro: Solidago virga áurea
Alho: Allium sativum
Modo de preparação
Para um litro de água fervente: Coloque num recipiente, (cerâmica de preferência) para infundir durante quinze minutos, Quatro colheres de sopa de tanchagem, três colheres de sopa de Vara de ouro, e três dentes de alho triturados. Despeje a água fervente para o recipiente e deixe infundir.
Num bebedouro normal, (quatro litros) coloque 3 colheres de sopa de vinagre de maçã, o chá depois de filtrado, e complete o conteúdo do bebedouro com água limpa. Está pronto a servir. Três dias como preventivo e seis dias como curativo.

CHÁ PARA AS VIAS RESPIRATÓRIAS

CHÁ PARA AS VIAS RESPIRATÓRIAS

PLANTAS SECAS

Folhas de Eucalipto – Eucalyptus globulu..20%
Casca de Salgueiro – Salix alba..10%
Flores de Alfazema – Lavandula officinalis…5%
Gemas de Choupo negro – Populus nigra..5%
Sementes de Funcho – Foeniculum vulgare…5%
Flores de Giesteira das vassouras – Cytisus scoparius…5%
Sumidades floridas de Hipericão – Hypericum perfuratum..5%
Flores de Malva – Malva silvestris…5%
Folhas de Murta – Myrtus communis…5%
Sumidades floridas de Oregãos – Origanum vulgare..5%
Gemas de Pinheiro bravo – Pinus pinaster…5%
Sumidades floridas de Poejo – Mentha pulegium….5%
Raízes de Primavera – Primula veris..5%
Flores de Sabugueiro – Sambucus nigra…5%
Planta inteira de Tanchagem – Plantago lanceolata…5%
Planta inteira de Tomilho – Thymus vulgaris…5%


PLANTAS FRESCAS
Alho – Allium sativum…Um dente grande/litro
Cebola – Allium cepa…casca de uma cebola/litro
Hera – Hedera helix…Duas folhas picadas/litro


MODO DE PREPARAÇÃO
Para misturar as plantas utilizo o seguinte método: num recipiente bem seco coloco quatro colheres de sopa bem cheias de Eucalipto, duas de Salgueiro, e uma de cada outra planta. Seguidamente passo-as pelo moinho (uma picadora 1-2-3 serve perfeitamente), para ficarem bem moídas e misturadas.
Infundir duas colheres de sopa desta mistura/litro de água fervente, juntamente com as plantas frescas, entre 10 a 15 minutos, adoçar com uma colher de sopa bem cheia de mel e beber bem quente. Uma chávena ao pequeno-almoço como única bebida, mais duas durante o dia, e outra ao deitar.


Adaptação à columbofilia: Tudo igual, só que depois de juntar o mel, desdobra-se com um litro de água fria. Servir dois dias como preventivo.
Nota: à ração adicionar 10 gotas de óleo de Onagra – Oenothera biennis por kg.

Fernando M. Caçador Marques

EXPOSIÇÂO

Exposição
No âmbito do programa Escola em festa, e aproveitando o espaço remanescente da Feira internacional da cortiça “FICOR”, a Escola Secundária c/3ºCEB de Coruche, na qual sou funcionário, organizou aquele que considero o melhor Stand de toda a exposição, pois apesar dos vários escalões etários participantes (desde os sétimos anos de escolaridade, até aos mais de setenta anos de idade de alguns formandos do programa “Novas Oportunidades”), e consequentemente da variedade e dos extremos culturais e artesanais presentes na exposição, foi quanto a mim a mais equilibrada.
Como formando recentemente certificado, tive direito a expor uma das minhas obras de arte, neste caso o “Principio da fome”, com a qual pretendi sensibilizar os visitantes para a problemática das carências alimentares extremas em vários Países do Continente Africano, e não só.
Na fotografia em cima, a minha obra de arte a carvão, é aquela que se encontra no canto inferior direito.
Fernando Marques

O JOGO DAS FÊMEAS

A espera
A pedido de alguns amigos que me contactam regularmente através das minhas caixas de e-mail, vou tentar responder ao tema bastante pertinente, que é a espera das fêmeas quando regressam das provas.
Uma das dúvidas mais frequentes por parte dos praticantes menos experientes no jogo das fêmeas, prende-se na dúvida da quantidade de machos ideal para esperarem por elas.
Pessoalmente possuo 40 ninhos no pombal central, e como tal, tenho um macho por cada ninho. Como voo com poucas fêmeas, cerca de 75, (50 a 55 adultas e as restantes borrachos), sobram poucas adultas para o nº de ninhos e machos respectivos.
Não acasalo nem permito posturas na pré-época. Por um lado não tenho tempo para isso, e por outro, como me tenho dado bem assim, não mudo.
Nos dias de chegada, o meu cunhado vai sempre soltar as fêmeas restantes que não foram encestadas para a prova, a uma distância de cerca de 50 a 70 Km. Emquanto isso, abro o pombal dos machos (esquerda), e conforme vão ocupando os ninhos vou-os fechando na sua metade respectiva.
Depois da chegada das fêmeas do treino, deixo-as arrulhar durante cerca de dez minutos e abro os ninhos. Ficam assim até cerca de meia hora antes da chegada prevista das que foram à prova, e retiro-as para a voliére.
Volto a fechar os machos na sua repartição do ninho, e tudo se repete com as Fêmeas que vão regressando da prova. Dez minutos de pois de chegarem as primeiras abro os ninhos, e, se a prova foi fácil, separo depois de regressar da colectividade ao fim da tarde. Se foi difícil, separo somente no dia seguinte.
Com este sistema elas mantém-se regulares durante toda a época, e normalmente nas provas de fundo mais longas de fim de época é quando sobem mais de rendimento, chegando a classificar uma média dez, e por vezes até mesmo mais, das quinze enviadas.
No final da época deixo criar um borracho por casal, e separo, como normalmente fazem todos os columbófilos.

Obras de Arte

Apreciem estas duas Obras de Arte de minha Autoria. Vejam mais em http://sonatural.webnode.com

A GOTA DE ÁGUA

A GOTA DE ÁGUA
Acontecimentos da semana de 13 a 20 de Abril de 2009
Factos, influências e consequências.

O meu nome é Fernando M. Caçador Marques, e sou Columbófilo Federado desde 1982 com o nº de licença Federativa 4663. Presentemente faço parte de uma sociedade denominada “Sonatural” (licença Federativa nº 41211), da qual sou sócio fundador. Naturalmente vocacionada para as provas de fundo, esta sociedade tem sido até à data a mais regular na obtenção de campeonatos de fundo da colectividade onde se insere, o Grupo Columbófilo Vontade. Note-se que nos últimos cinco anos a “sonatural” só furou um pombo de fundo, por sinal na semana supracitada, tendo-se classificado em 3º lugar em 2004 e 2008, e consagrado-se campeã desta especialidade em 2005 e 2007 (em 2006 não houve fundo). No grande fundo classificámo-nos em 3º Distrital Maratona 2004.
Mas não estou aqui para me vangloriar dos resultados do passado, e sim para mostrar que estou bastante á vontade para falar sobre esta temática tão sensível, que é a preparação de uma colónia, da melhor forma a enfrentar as maiores distâncias do nosso calendário desportivo. Julgo ter honrado a minha Federação, Associação Distrital e Colectividade, tendo-as representado da melhor forma, tanto em campeonatos como exposições, a nível local, Distrital e Nacional.
Porém não posso compactuar com determinadas decisões destes órgãos de soberania sem manifestar pelo menos a minha discordância pelo modo como são tratados os problemas de fundo da Columbofilia Nacional. Vou pois fazer uso dos meus direitos de cidadão e de ser humano, os quais estão inscritos na constituição da República Portuguesa e na Declaração universal dos Direitos do Homem, nomeadamente o direito à liberdade de pensamento e de expressão oral e escrita.

FACTOS

1 – A Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) divulgou um comunicado no dia 15 de Abril, Quarta-feira, alertando as suas associadas e os columbófilos, para a previsão da existência de uma depressão no centro da Península Ibérica, no dia 18 de Abril, Sábado, e para o facto de existir um acordo com a sua congénere, que não permitia soltar no Domingo, 19 de Abril.

2 - Ainda assim, a FPC admitiu ter entrado em contacto com a Real Federação Columbófila Espanhola (RFCE) no sentido de abrir uma excepção para a permissão de soltar no Domingo, um dia de soltas dedicado exclusivamente aos pombos Espanhóis nesse fim-de-semana, consagrado pelo acordo entre ambas as Federações, firmado a 20/01/1996 nas Caldas da Rainha.

3 – A Federação, ficou não se sabe bem porquê, bastante admirada com a posição da RFCE, adjectivando-a de inflexível e intransigente, num comunicado que, estranhamente, já retirou do seu site na internet, e no qual mantém todos os comunicados desde o ano 2001.

4 – Quinta-feira, 16 de Abril, 15.00h. Através do seu serviço de mensagens, o qual é pago pelos columbófilos, a Associação Columbófila do Distrito de Santarém (ACDS), com apenas sete horas de antecedência da hora calendarizada para o encestamento, vem informar os associados de que o mesmo se realizaria no Sábado, 18 de Abril, das 17.00 às 18.00h, para as duas provas calendarizadas para esse fim-de-semana (Requena I – Fundo e Azuaga II – Velocidade), e alterando o local de solta de Azuaga para Loulé, (Quadrante Sul), que neste campeonato (2009), não fazia parte do calendário.

5 – Não foi a primeira nem a última vez que a ACDS violou um dos artigos mais importantes da defesa do pombo-correio, constante no Regulamento Desportivo nacional (RDN), o qual passo a transcrever, através de uma cópia do mesmo, presente no site da FPC:

ANILHAMENTO E ENCESTAMENTO
ARTIGO 15º

O anilhamento e encestamento realizar-se-ão nas horas e locais indicados no regulamento interno da Colectividade ou afixados na sede, em local fixo e bem visível, com a antecedência mínima de 10 dias de calendário:

§1º – Qualquer alteração deve ser afixada na sede, em local fixo e bem visível, com pelo menos 48 horas de antecedência;

§2º– Verificando-se previsão de alteração anormal das condições meteorológicas que comprometam a prova no dia previsto em calendário, a Associação respectiva decidirá em tempo útil a manutenção, ou não, do anilhamento.

§3º – Não serão aceites pombos fora das horas indicadas no regulamento interno ou das regras afixadas na sua sede;

§4º – A Colectividade deverá, no entanto, considerar que cada concorrente poderá utilizar um máximo de duas tolerâncias até ao limite de 30 minutos cada, durante a campanha desportiva;

§5º – Poderão ser aceites pombos para encestamento se o atraso for superior a 30 minutos, desde que devidamente justificados e que não impeça o bom andamento do carregamento dos pombos.


A ACDS viola constantemente a Constituição da República Portuguesa, ao conservar para última hora a comunicação das suas decisões deliberadas em reuniões atempadas, e não respeitando o tempo útil da comunicação das decisões aos seus associados, nomeadamente no art. 13º, pontos 1 e 2, os quais passo a transcrever:

- Artigo 13.ºPrincípio da igualdade

1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

INFLUENCIAS

1 - A FPC, ao emitir o comunicado do dia 15/04/09, embora sem intenção, acabou por influenciar negativamente a decisão soberana das associações no que diz respeito à realização das provas, pois estas já possuem o seu acesso ao Serviço de Meteorologia prestado pelo Cap. Fernando Garrido à respectiva Federação, e não se tratando de uma prova de cariz Nacional, a FPC deveria ter-se imiscuído simplesmente do assunto. Porventura a retirada do comunicado em questão do seu site oficial, terá a ver com algum sentimento de culpa ou arrependimento.

2 - A ACDS, ao fazer as alterações mencionadas no ponto 4 dos factos, influenciou negativamente a preparação da prova por parte dos columbófilos, pois se por um lado alguns tiveram conhecimento das alterações com a devida antecedência, outros houve, que pelo simples facto de não terem lido a mensagem emitida com apenas sete horas de antecedência da realização do encestamento, compareceram com os pombos no local previsto.

3 – Ao alterar o dia e a hora de encestamento de quinta-feira às 22.00h, para sábado às 17.00h, a ACDS influenciou negativamente a preparação dos pombos, pois, para encestar a essa hora, os pombos, especialmente os de fundo, não se alimentaram nem abeberaram convenientemente na última refeição ingerida no pombal, aquela que deveria ser a mais substancial.

4 – A alteração da prova de Velocidade para Loulé influenciou negativamente a orientação dos pombos, pois nem sequer treinos foram efectuados nesse quadrante durante toda a época e pré época. Imagine-se, com o pretexto de defender o pombo-correio.

CONSEQUENCIAS

1 – A prova de Loulé, pouco mais de 200Km, foi um desastre completo, foram soltos às 8.00h e às 15.30 ainda me faltavam 8 pombos. No total ficaram lá 4, apesar de ter sido dos columbófilos que menos perdeu. É assim que se defende o pombo-correio?

2 – A prova de fundo (segunda-feira) foi ainda pior, furei o 2º pombo, pela primeira vez nos últimos 5 anos, e pela segunda em toda a minha carreira columbófila. Sim, leram bem, sempre que enviei a fundo, nunca fiquei a zero. Em contrapartida, as únicas duas colónias da minha colectividade que são compostas por elementos da direcção da ACDS foram as duas a somar mais pontos nessa prova. Coincidência?

3 – Será com este tipo de atitudes, que a FPC contribui para uma relação de são convívio com a sua congénere Espanhola, da qual tanto depende para a realização das provas de Fundo?

4 – Se fez um acordo com a sua congénere em relação à rotatividade dos dias de solta, porquê o espanto da manutenção do mesmo por parte da Federação Espanhola?

5 – Porque não alterou a FPC o calendário das soltas de Fundo para Domingo, com possível adiamento para Segunda-Feira, imediatamente após esse acordo, e manteve o agendamento para Sábado, durante tantos anos, sabendo de antemão que inviabilizaria qualquer hipótese de as mesmas serem adiadas para Domingo, como aliás se veio a verificar ??????

6 – Faço minhas as últimas palavras do comunicado /esclarecimento que a FPC emitiu no seu site oficial:
- “Consideramos que a realização destas soltas configura uma atitude de divisionismo e descredibilização da organização da columbofilia com impacto muito negativo no presente e no futuro. Não será, certamente, com estes comportamentos que se dignifica a figura de dirigente desportivo e se contribui para um clima de unidade tão necessário para o desenvolvimento e progresso da columbofilia”.

7 – Como consequência, e por me sentir severamente prejudicado e descriminado com todo este tipo de atitudes que em nada dignificam a columbofilia, abandonei imediatamente a competição desportiva nos moldes normais, a qual não retomarei, pelo menos enquanto ela não estiver num estado bastante mais salutar. Desde 26/04/09 que não envio pombos a concurso, e a continuarem assim, provavelmente nunca mais voltarei a enviar.

Fernando M. Caçador Marques, Sócio Fundador da “Sonatural”, e columbófilo à quase 30 anos.